terça-feira, 11 de janeiro de 2011

E você valoriza as pessoas que ama?


"Ensinaram-me desde cedo que minha liberdade era essencial, que se ligava à minha dignidade, e que eu seria responsável por minhas escolhas. Mais: eu sabia que mesmo se tudo desse errado alguém sempre estaria ali para mim. Esse se tornou para mim o conceito básico de família: aquele grupo, ou aquela pessoa que, mesmo se não me compreende e às vezes nem aprova, me respeitará e amará como sou -ou como consigo ser.

Em qualquer estágrio esse sentimento básico de aprovação faz falta. Mais tarde ainda pode-se desenvolver e reforçar, com experiências positivas, esforço pessoal, e uma reeducação sentimental, o nível de nossa auto-estima.

Autoconhecimento, um dos objetivos da terapia, apura a visão e leva a entender melhor, a conviver com feridas, a nadar mesmo quando a onda é forte e feia. Sentir-se valorizado por alguém, amigo, amor, um grupo, pode ser devinitivo.

Nossa maneira de ver e viver reflete - e repete - aquela com que fomos vistos quando éramos somente reflexo no espelhos, ou famos formando uma posutura própria com todo o esfor;o e dor que isso possa exigir?

Em cada estágio podemos colocar algum traço, algum ponto, alguma cor no projeto de quem pretendemos ser."

Livro: Perdas e Ganhos
Autor: Lya Luft

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