O riso libera-nos de nós mesmos.
Quando a gente acredita nas potencialidades pessoais e acha que pode tornar-se melhor amanhã, acaba por colocar os pensamentos nesse movimento contínuo de criar possibilidades para que isso aconteça. A esperança faz-nos acreditar no impossível, o otimismo mobiliza-nos para torná-lo possível.
O humor permite à mente brincar com os objetos e pensamentos... no brinquedo a imaginação cria um mundo segundo a lógica do princípio do prazer. Aliás, é brincando que todos os filhotes de mamíferos aprendem, pois trata-se do exercício físico e mental que estimula as auto-descobertas.
A criatura que brinca, diz Nachmanovitch, está mais apta a se adaptar à mudança de contextos e de condições. A brincadeira na forma da livre imporvisação, desenvolve a capacidade humana de lidar com um mundo em permanente transformação. Até o trabalho árduo quando enfrentado com espírito alegre pode se tornar diversão.
A nossa mente, pelo humor, oscila entre a maneira óbvia de ver as coisas e o inusitado. O único aspecto talvez positivo na falta de humor de alguém é que nos faz rir do quanto também ficamos engraçados e ridículos quando perdemos o bom humor.
Livro: Os dez caminhos para a criatividade
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